O início do bairro deveu-se ao fato da construção de um novo hangar e uma pista para o novo aeroclube de Porto Velho, tendo como finalidade preparar pilotos e comissário que seriam credenciados pela Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC e promover curso de paraquedismo, sendo localizado na zona sul, em razão do antigo hangar, edificado em 1946, ter sido desativado. Um novo aeroporto foi construído - o Belmonte que mais tarde receberia o nome de Governador Jorge Teixeira de Oliveira. A área escolhida para as edificações do novo hangar e pista eram situadas nas proximidades da Colônia Treze de setembro que era conhecida como Colônia dos Japoneses, por se tratar de um local que através de um tratado entre Brasil e Japão, recebeu de forma provisória em 24 de junho de 1954, imigrantes nipônicos que tinham vindo para a região com o intuito de ser implantado uma colônia agrícola. Enquanto aguardavam ser aberto a estrada para que daria acesso à futura colônia as famílias ficaram instaladas em um único barracão. Com a estrada aberta muitas famílias da cidade começaram a ocupar a área com casas construídas com estrutura de madeira e telha de alumínio, inclusive cerca de seis mil pessoas invadiram uma área que ficou conhecida como “X da questão”, surgindo assim o bairro autodenominado por seus moradores como aeroclube, nome este que foi oficializado pela lei municipal n°1.355 de 11 de maio de 1999, aumentando assim a delimitação do bairro. O bairro aeroclube situado na zona sul, limita-se pelos bairros Três Marias, Cidade Jardim, Lagoa, castanheira, Eldorado e a BR 364, possuindo uma única praça situado no conjunto residencial “Rio Candeias”. A malha hídrica do igarapé Bate-estacas atravessa o bairro, via fluvial que recebeu resíduos sólidos e esgotos oriundos das residências que se estabeleceram ao seu redor contribuindo assim para a sua possível degradação. Em 1966 foi aberto uma via terrestre que ligava a colônia Treze de Setembro, ao Areia Branca e a colônia Viçosa, formada em sua maioria por nordestinos. Dentre as atrações do bairro, ocorre anualmente na pista do aeroclube, um encontro estadual de aeromodelismo, atraindo participantes de várias cidades do estado de Rondônia e Amazonas. A área de 78 km² onde está implantado o aeroclube pertence ao patrimônio da União sob a jurisdição da Aeronáutica, que não renovou o termo de cessão e uso em 2012, razão da portaria expedida pela agenda nacional de aviação civil – ANAC, cancelando a autorização de tráfego aéreo no bairro. O governo do estado e o município se comprometeram de mudar de local o aeroclube para um local com maior infraestrutura isto é com pista pavimentada, sinalização e hangar. O acordo não foi cumprido e a empresa que prestava serviços há mais de 70 anos, aguarda novidades, pois segundo a compreensão por parte da aeronáutica, o aeroclube continua no mesmo local Resumo do livro: Os Bairros na História de Porto Velho Autora: Yêdda Pinheiro Borzacov |
Criado pela Lei n° 840/1989 - acesse clicando aqui e alterado o perímetro pela Lei n°1355/1999- acesse clicando aqui |
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