O bairro nasceu no ano de 1985, quando a municipalidade decidiu desmatar uma área retirada há 12 km do centro da cidade, gleba equivalente a 700 hectares e assim lotear esta área para que houvesse um crescimento da cidade nesta região. O nome do bairro se deu em homenagem ao ex-ministro Marcos Freire do governo José Sarney, que faleceu sendo vítima de um acidente aéreo.
As ruas deste bairro foram abertas e encascalhadas, foi instalado no local a Escola Municipal Professora Estela de Araújo Compasso e um posto de saúde.
Em 1988, famílias oriundas do bairro Nova Esperança ocuparam o Marcos Freire, expandindo o bairro com a construção das suas moradias, expansão que progrediu em 1989, com o arruamento de novas vias e distribuição de lotes para migrantes que chegavam a Porto Velho, com expectativa de melhorar de vida.
Foi criado oficialmente por intermédio da lei n°1.355 de 1999, situado entre os bairros Ronaldo Aragão, Ulisses Guimarães, Mariana, Cidade Jardim, e a estrada dos Periquitos. Um novo adensamento ocorreu no período de 1993 a 1996, onde a municipalidade resgatou parte das terras públicas, demarcou os lotes e os entregou à comunidade que precisava. O bairro foi regularizado em 2008.
Um ponto de referência do bairro é a Escola Marcello Cândia, fundada e dirigida pelas Irmãs Marcelinas, inaugurada em 25 de março de 1998, o qual denota excelência no ensino. Outros pontos são o conjunto habitacional Candelária, o campo de futebol e a creche Eduardo Valverde.
Resumo do livro: Os Bairros na História de Porto Velho
Autora: Yêdda Pinheiro Borzacov
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