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Situado na zona norte de Porto Velho, delimita-se pelo Rio Madeira e pelos bairros São Sebastião, Nova Esperança e Costa e Silva. A princípio, essa era uma região composta por uma grande mata, que atraía caçadores em busca de animais como macacos, pacas, cutias, tatus, entre outros tipos de animais. Tais caças serviam como alimento às suas famílias, dado que à época inexistiam leis de proteção à exploração de fauna e flora em tais condições.
A área do bairro foi desmatada e começou a servir como área rural, dividindo a gleba do atual bairro em espécies de terrenos e chácaras onde as pessoas plantavam arroz, mandioca, milho e outros. Com o passar do tempo, o local passou por um processo de ocupação, alguns pertencentes ao movimento de sem tetos, começando, assim, um processo de loteamento e urbanização no bairro.
A principal via do bairro é a chamada de Estrada do Belmont, que faz a ligação entre a avenida Lauro Sodré ao Rio Madeira, via que, pela sua quantidade de empresas no seu entorno, foi temporariamente chamada de Avenida Progresso. Todavia, o nome não foi bem recebido pelos moradores da região, sendo mantido, portanto, o nome de origem.
Durante muitos anos, o bairro era ligado ao restante da cidade por apenas uma via, o que gerava muitos transtornos relacionados à inundação, levando alguns moradores a terem que utilizar de canoas para acessarem ou saírem do bairro. Atualmente, a via possui nova conformidade topográfica, dimensionada para suportar o período de chuvas, minimizando os problemas de acesso da região.
O nome do bairro foi atribuído em função da presença de uma antena da Rádio Nacional em suas imediações.
Em 1990, o Decreto nº 4557 fez a regulamentação da Lei nº 98 que estabelecia com a necessidade de documentar os loteamentos do Nacional, regularizando a situação de documentação dos lotes.
Resumo do livro: Os Bairros na História de Porto Velho
Autora: Yêdda Pinheiro Borzacov
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