De acordo com José Mariano Leite Brasil, antigo funcionário da Câmara Municipal dos Vereadores "Na década de 1980, Francisco Cunha, mais conhecido como Chico Cunha, separou uma grande área na zona leste, demarcou lotes e os vendeu". A notícia espalhou e os interessados em relação a conhecer ou conhecer o espaço geográfico, exclamavam. “Vamos lá nas terras do Francisco!” Quando o bairro passou pelo seu processo de urbanização, viu-se a necessidade de trocar o nome do bairro, para não ter um grande impacto ao invés de mudar o nome totalmente surgiu a ideia de batizar o bairro como São Francisco em referência a um dos santos nomes da igreja da fé cristã, que tinha um histórico de defensor da natureza, sendo um dos motivos da escolha, por se tratar de uma região onde bem próximo, mais precisamente no bairro Centro existia uma igreja com o mesmo nome. Entretanto, apesar de o seu padroeiro ter o denotativo de protetor da natureza, o bairro não seguiu esta vertente, pois peca pela escassez de arborização em suas ruas e avenidas, quando o plantio de árvores ao longo das vias públicas deveria ser uma permanente preocupação dos urbanistas em uma cidade que é conhecida como local que o calor vigora 24 horas, com reduzidas variações. O verde se encontra nos quintais das residências, comprovando a importância que os moradores têm em conservar essas manchas verdes, responsáveis não apenas pelo embelezamento urbano, sobretudo pela qualidade do ar. O bairro São Francisco, está delimitado pelos bairros Mariana, Socialista, Juscelino Kubistchek, Cascalheira, Cidade Jardim e Jardim Santana, estando iniciado em 1988 e tendo seu nome oficializado pela Lei n ° 1.355 de I1 de maio de 1999. Combatendo os especuladores espertalhões, o prefeito José Alves Vieira Guedes (1993/1996), resgatou grande parte das terras públicas do bairro, entregando os lotes às famílias carentes, época em que ocorreu o adensamento do São Francisco. As casas do bairro na maioria são de madeira, cobertas com telhas de alumínio ou de amianto, havendo também casas de alvenaria. Dentre os principais pontos de referência do bairro destaca-se o Centro Espírita São Francisco de Assis - EFA, instituição que realiza trabalhos socioeducacionais, a Igreja da Santíssima Trindade, seu primeiro templo foi construído em 1980, pelo padre Enzo Mangano e a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Mariana. Resumo do livro: Os Bairros na História de Porto Velho Autora: Yêdda Pinheiro Borzacov |
Criado pela Lei n° 840/1989 - acesse clicando aqui e alterado pela Lei n°1355/1999- acesse clicando aqui |
Não possui informações sobre população deste bairro no IBGE |
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