Como forma de oportunizar a participação da sociedade civil organizada no processo de revisão do Plano Diretor Participativo do Município de Porto Velho, aconteceu na manhã do dia 12 de abril, no Auditório Milton Santos da Universidade Federal de Rondônia – Centro, um encontro entre o Conselho da Cidade de Porto Velho (CONCIDADE) com a equipe do Município que está à frente da supervisão dos trabalhos de revisão do Plano Diretor.
Desde a revisão do Plano Diretor, que ocorreu em 2008, muitos fatores foram inseridos ao município nestes últimos dez anos: diversos empreendimentos se instalaram na cidade, provocando uma reação em cadeia com a atratividade progressiva de outros negócios, transformando o cenário socioeconômico local. Aliado a este fenômeno, a paisagem urbana da capital sofreu significativamente com a cheia histórica de 2014, com o nível do Rio Madeira atingindo a marca de aproximadamente 20m, o que ocasionou impactos ambientais e socioeconômicos nunca antes registrados.
A reunião foi importante no sentido de esclarecer aos conselheiros como os trabalhos de revisão do Plano Diretor serão desenvolvidos em parceria com os consultores técnicos do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM), empresa contratada pela Prefeitura para auxiliar nos estudos do processo de revisão do Plano Diretor Participativo do Município de Porto Velho.
A Consultoria do IBAM apresentou os produtos que serão entregues ao final dos doze meses de atividades e explicou que todo o processo de revisão do Plano Diretor participativo será pautado nas premissas de uma cidade mais justa e sustentável, conforme mencionou Henrique Barandier, Arquiteto e Urbanista do IBAM responsável pela Coordenação Técnica no processo de revisão do Plano Diretor Participativo do Município de Porto Velho.
Por sua vez, os conselheiros expuseram suas demandas referentes ao planejamento urbano de Porto Velho, abordando problemáticas vivenciadas pela população, como, por exemplo aos vazios urbanos, à expansão urbana da margem esquerda do Rio Madeira, às consequências provocadas pelo represamento parcial do leito do Rio Madeira (alagamento, intensificação de processos erosivos e assoreamento) e à necessidade de aterro sanitário.
Fonte: DPGE/SEMPOG.