A região do bairro Nova Esperança, antes de ser urbanizada era recoberta por uma mata que era habitat de muitas espécies da fauna amazônica. Teve seu início de ocupação em 1970 quando pequenas propriedades surgiram (sítios).
Com o crescimento da cidade, a vegetação nativa foi desmatada, a madeira comercializada e casas foram ali construídas. Nesse contexto, surgiu um homem idealista, o artista plástico Raimundo Paraguassu de Oliveira, pois por sua preocupação com a devastação ocorrida e como era proprietário de grande área naquela localidade, criou uma instituição denominada “Oásis Tropical”, visando a preservação da área.
Paraguassu passou por muita dificuldade financeira e burocrática para concretizar seu projeto. Assim doou para a municipalidade 200 hectares, com intuito de obter parceria para manutenção e desenvolvimento do “Oásis Tropical”. A Prefeitura somou a essa doação, mais de 190.816 hectares, recebido da União por meio do INCRA. Dessa forma, por meio da Lei n.° 808 de 21 de junho de 1989, foi criado o Parque Natural de Porto Velho, denominado Olavo Gomes Pires Filho.
O Parque Natural de Porto Velho está localizado há 7 km do perímetro urbano e aproximadamente 15 km do centro da Cidade, também conhecido como Parque Ecológico. O bairro Nova Esperança limita-se com os bairros Industrial, Rio Madeira, Nacional e Aponiã. Algumas de suas vias públicas recebem nomes dos rios das bacias hidrográficas de Rondônia: Rio Candeias, Novo, Preto, Jamari, das Garças, São Miguel, Mamoré e Madeira.
Resumo do livro: Os Bairros na História de Porto Velho
Autora: Yêdda Pinheiro Borzacov
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