Antônio Carlos Cabral Carpintero narrou sua jornada até a Prefeitura na perspectiva do planejamento urbano
Durante o mês de maio, o arquiteto e urbanista Antônio Carlos Cabral Carpintero, professor aposentado da faculdade de arquitetura e urbanismo da Universidade de Brasília, esteve em Porto Velho, onde foi prefeito na década de 1970. Carpintero administrou a cidade durante os anos de 1975 a 1976. Na época, Porto Velho já era capital do Território Federal do Guaporé, atual Estado de Rondônia, e seus prefeitos eram indicados pelo governador.
A vinda de Carpintero teve como objetivo a realização de palestras com tema Planejamento Urbano e Direito da Cidade, em alguns municípios de Rondônia. Na oportunidade, foi recebido na Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sempog), pela subsecretária da pasta, Raísa Tavares, junto às equipes dos setores de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia e Geoprocessamento da Sempog e também da Secretaria Municipal de Resolução Estratégica de Convênios e Contratos (Semesc), onde os técnicos puderam levantar diversos questionamentos acerca da história do planejamento urbano de Porto Velho.
Carpintero tratou de muitos temas relevantes, como a importância de discutir o conforto climático para a cidade de Porto Velho, e a arborização nas ruas e avenidas para amenizar o calor intenso dentro das edificações. Também narrou sua jornada até chegar a Porto Velho e se tornar prefeito na época, sendo convidado para assumir o cargo pelo governador daquele período.
O ex-prefeito fez ainda um panorama de como era a infraestrutura de Porto Velho, frisando que já era apontada uma necessidade de saneamento básico e mencionando que o Plano de Ação e Investimentos (PAI), precursor do Plano Diretor Municipal, foi elaborado em uma gestão anterior à sua e já recomendava que a cidade não deveria expandir na direção sul, devido aos numerosos igarapés e a presença do igarapé Bate-Estaca.
O arquiteto também comentou sobre modelos e métodos construtivos das edificações em Porto Velho e ressaltou a necessidade de se criar uma identidade local que garanta a estética e a funcionalidade quanto às questões climáticas da realidade de Porto Velho.
Texto: Sempog
Foto: Sempog
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)