Secretaria está realizando o mapeamento de dados das áreas atingidas para a distribuição de recursos e ações emergenciais aos porto-velhenses afetados
O rio Madeira atingiu 16,60 metros na manhã desta terça-feira (1º) e está a 40 centímetros da cota de inundação. Com previsão de chuvas intensas, a Defesa Civil Municipal reuniu outros órgãos da Prefeitura para integrarem a Sala de Situação. O objetivo é levar assistência às famílias afetadas e reduzir as consequências das mudanças climáticas no município.
Diante disso, a Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão (Sempog) foi convocada para fazer parte da equipe e contribuir com a elaboração de estratégias para lidar com os impactos da enchente e captar informações para gerenciar os recursos necessários.
A Sala de Situação é um núcleo estratégico criado pela Prefeitura, que centraliza informações, acompanha e coordena ações de resposta a desastres naturais, como a atual cheia do Rio Madeira, em Porto Velho.
A Sempog está responsável pelo tratamento e organização de dados georreferenciados sobre as famílias atingidas e áreas afetadas. Esses levantamentos devem orientar a distribuição de recursos e facilitar a implementação de ações emergenciais, como alocação de abrigos, fornecimento de suprimentos e medidas de mitigação dos impactos socioeconômicos da cheia.
"O principal agora é reunir dados que auxiliem as equipes da Sala de Situação na distribuição de recursos para as famílias afetadas no município, especialmente as das regiões do alto, médio e baixo Madeira", destaca a subsecretária de Planejamento, Larissa Ananda.
Assistência e recomendações
Para fortalecer as ações de suporte, a Prefeitura de Porto Velho está em fase de contratação de recursos financeiros e humanos para aprimorar o plano de contingência. Haverá um esforço conjunto entre a Sempog, Defesa Civil, Secretaria de Assistência Social e outras pastas para garantir acolhimento, abrigo temporário, distribuição de alimentos e água potável.
O coordenador da Defesa Civil, Marcos Berti, destacou a necessidade de proteger as comunidades ribeirinhas e as regiões mais vulneráveis. “Não podemos minimizar a natureza, mas sim maximizar a prevenção e proteção das comunidades mais afetadas”, afirmou.
Entre as principais recomendações estão evitar a circulação em áreas alagadas, impedir o contato com a rede elétrica e buscar locais mais altos para reduzir riscos. Os porto-velhenses afetados pela cheia do rio Madeira podem acionar a Defesa Civil através do telefone 199.
Monitoramento
Por determinação do prefeito Léo Moraes, o rio Madeira segue sendo monitorado pela Sala de Situação, que atua por uma ação integrada coordenada pela Defesa Civil e Gabinete Militar Municipal.
De acordo com dados apontados pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o cenário de risco para alguma espécie de catástrofe ambiental por conta da cheia do rio Madeira é moderado, porém, já está sinalizada previsão de chuva até meados de abril, ou conforme as variações da natureza.
Texto: Emily Costa
Foto: Emily Costa/ Sempog
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)